Quando o algo é visceral
evito demonstrar.
Peso, enjaulada,
na insensata mania de poetizar o concreto.
Ah, não sou? O que escondo.
Não sou o que planejo,
porque sinto raiva e vaidade com frequência.
As palavras soltas
e aleatórias
que me corroem toda,
e nem chegam perto
de externar
o que
realmente
sinto.
Respiro e.
Batuco sei lá o quê, enquanto personalizo mais um quebra-cabeça.
Procurando a forma mais eficaz de chamar a sua atenção.