sexta-feira, 22 de abril de 2011

game over (autoflagelação)

Nem eu

- pasme –

suporto harmonicamente essa inconstância.

Minha.

Que tentei, no amargor da continuidade, agir com beleza e flores e olha como posso ser agradável.

E o que reflete, geralmente, incomoda.

Por mais que fuja do meu histerismo,

na mesma tecla, sempre na mesma tecla...

Só não quero ouvir que é mentira.

Porque:

desabafei sobre o único tabu que deveria ser evitado.

Indireta, misteriosa, escancarada.

Plus: ridícula na cópia da insensibilidade imaginária.

E na crença que o sofrimento aqui é mais do que o meu guia.

É o meu pulso.

domingo, 17 de abril de 2011

Nocaute I

Transito
entre redes desarmadas e caminhos tortuosos.
Almas vivas, amantes, no tapete,
aos beijos, refletidos.
Encontro
o desejo por quem nunca deixou de ser.
Cúmplice
na montanha high tech que insiste em permanecer.
Entre
palavras: ora letras, ora insanidades psicografadas.
E fazem tudo parecer oração para affairs não consolidados, seguida de rituais de culpas apontadas e cobranças subliminares.
Mas (nunca um "mas" fez tanto sentido), na minha infinidade de lugares comuns, busco ainda o brilho adolescente nos olhos.
Já nem encaixo mais.
Finjo
e luto.