Quando o algo é visceral
evito demonstrar.
Peso, enjaulada,
na insensata mania de poetizar o concreto.
Ah, não sou? O que escondo.
Não sou o que planejo,
porque sinto raiva e vaidade com frequência.
As palavras soltas
e aleatórias
que me corroem toda,
e nem chegam perto
de externar
o que
realmente
sinto.
Respiro e.
Batuco sei lá o quê, enquanto personalizo mais um quebra-cabeça.
Procurando a forma mais eficaz de chamar a sua atenção.
3 comentários:
o que sempre me incomodou nos quebra-cabeças não era a dificuldade de montar, mas sim a impossibilidade de criar um novo desenho. confesso que sempre perdia algumas peças de propósito.
batucar já deve chamar a atenção. rsrsr
beijo
Não existe nada mais nostálgico do que um quebra cabeça.Pra que montar algo que já sabemos o que é e nos pautamos pela imagem da caixa?
Não quero quebrar minha cabeça. Quero abrir as cabeças enraizadas demais no asfalto cotidiano.Mas,chamar atenção é mais difícil que um quebra-cabeça...subjetivo demais para ele..risos
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