Congelei por dentro.
Chamei seu nome mais uma vez, bem baixinho.
Desceram as últimas lágrimas, parecidas com as suas últimas, misturadas com os beijos, naquele gélido quarto de hotel - que a gente incendiava...
Sim! Poderíamos ter dado certo.
Era a sensação do nunca mais, como naquela famosa música de Cazuza: "pra mim é tudo ou nunca mais..."
Continuei olhando para o teto e para a escuridão. As lágrimas cessaram, mas continuei a cantando, clamando e chamando o seu nome. Como quem conta carneirinhos...
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