segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lua amarela


Congelei por dentro.
Chamei seu nome mais uma vez, bem baixinho.
Desceram as últimas lágrimas, parecidas com as suas últimas, misturadas com os beijos, naquele gélido quarto de hotel - que a gente incendiava...
Sim! Poderíamos ter dado certo.
Era a sensação do nunca mais, como naquela famosa música de Cazuza: "pra mim é tudo ou nunca mais..."
Continuei olhando para o teto e para a escuridão. As lágrimas cessaram, mas continuei a cantando, clamando e chamando o seu nome. Como quem conta carneirinhos...

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