sábado, 24 de janeiro de 2009

Entrementes - Apenas algo trágico

Nada!!! Justifica. Se eu passar mais 3 segundos ouvindo pela 2ª vez “Ana Júlia” na rádio tropical, prometo que meto o chute na porta e estraçalho esse som em 2002 pedaços. Mas as coisas não se resolvem assim, pô!!! Porque assim sou eu: nenhum pouco frankfurtiana, mas tudo tem limite. Vá lá: Raquel, mais uma maluca nesse mundo doido que é de todos os egos, menos de Deus.
Estou preparada para parar (Engenheiros do Hawaii???) de dar soco em ponta de faca. Se viver fosse legal mesmo, a morte não teria sentido, é o que penso. E todos têm essa capacidade louca de enganar, ou melhor, deixa pra lá.

Minha mãe estava dormindo e gritou “Pai”. Depois tomou uma água que eu levei, mas não conseguiu cochilar pelo resto da noite. Na semana que vêm, pego o resultado do froid-jungniano-ultrapassado psicoteste. “Para a sua inconstância, terapia”: falou e disse.

Não se pode montar o quebra-cabeça, mesmo porque vou formar nova e trabalhar talvez. Em um século não tão antigo, eu tinha outras ambições. Materiais e sentimentais, devo ressaltar. Tudo foi pro fundo do poço mesmo.

Definitivamente, não tenho depressão. Meu avô tem. Um dia, ainda quando eu tinha outras ambições, escrevi uma carta pra ele. Hoje, vovô é bem magro e já foi internado duas vezes. O doutor deu um diagnóstico não tão favorável.

Convenhamos: viver é um pesadelo em tempo integral. Pra enganar a falta de chão, nós (os mais bobos e eu) continuamos sorrindo.

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