No exato momento que o “se” passa de dúvida a certeza,
os pneus do carro cantam a raiva acumulada pelo ciúme,
o coração aperta o medo,
o medo acelera a madrugada – território temporário imaginário, no qual as pessoas perdem a capacidade de ser e sentir. Nem preconceito existe. As coisas acontecem, assim, “sem mais nem porque”.
A obrigação de falar o que não se fala e não tem explicação.
O silêncio como única resposta.
Os corpos que não esfriam.
O perfume que tarda a evaporar...
(A manhã chega em doses homeopáticas).
Instant moment – ligação e reencontro.
Porque, certamente, a redenção vem da verdade.
E liberdade é o outro nome do amor...