quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...


Acordo e enxergo tudo em preto e branco.
Vivo em uma ausência de cores.
Mas sigo tranqüila.
Caminho sem precisar saber se findou, se fumou, se correu ou se ficou.
É a sensação de Mário Sá em seu Quase:
“Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...”.


*Título retirado do poema Quase, do poeta português Mário de Sá-Carneiro [1890-1916].


Maria Karina

2 comentários:

Raquel Galvão disse...

gigante! beijos de amor.

Unknown disse...

belo!! Dispensa comentários prolixos!!

Um abraço da Catrop