sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Malabarismo.

“O bem de terra é aquela que chora
Mas faz que não chora quando a gente sai”
O Bem do Mar - Dorival Caymmi

Me calo.
No final, só existem coitados.

Kamikaze de amor.
Malabarista de arte.
Saio catando o que restou.
À procura da capacidade de sentir. E de sentir muito.

Apesar da insuficiência, fico assim, meio futuro do pretérito.

Com a certeza que chegaria.
Onde?
Sei lá.
Mas iria.
Se...

3 comentários:

Leonardo ViSo disse...

adorei isso de kamicase!
todos somos um pouco. quem não é, morre sem sabe e menos feliz!

Luana Laux disse...

Kamicase perfeito!
O "se"..e toda a sua filosofia, quem diria Bai,que tantas vezes e ais o "se" fosse o que somos quando crescemos? Amemos então ao "se", rumo ao infinito indefinido..e "se" não der certo que venha o próximo "ser"..

Anônimo disse...

Como diz lá o Mombojó:

"Coquéca minho soeu"

Pelo menos, entre a união e a saudade, isso que é ser amigo do tempo.

beijaços gatona!
Escreve mais, porra!