quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Aqui, plutóides.

No exato momento que o “se” passa de dúvida a certeza,

os pneus do carro cantam a raiva acumulada pelo ciúme,

o coração aperta o medo,

o medo acelera a madrugada – território temporário imaginário, no qual as pessoas perdem a capacidade de ser e sentir. Nem preconceito existe. As coisas acontecem, assim, “sem mais nem porque”.


A obrigação de falar o que não se fala e não tem explicação.

O silêncio como única resposta.


Os corpos que não esfriam.

O perfume que tarda a evaporar...

(A manhã chega em doses homeopáticas).


Instant moment – ligação e reencontro.

Porque, certamente, a redenção vem da verdade.

E liberdade é o outro nome do amor...

2 comentários:

Maria disse...

"Porque, certamente, a redenção vem da verdade. E liberdade é o outro nome do amor..."

Isso é tudo o que eu queria dizer.


Absoluto!

Anônimo disse...

O tema me lembrou o poema-referência para o assunto:

E se de dia agente briga a noite a gente se ama
É que nossas diferenças se acabam no quarto em cima da cama


ou é viagem minha? rsrs
beijos! saudade!

fui falar em sertanejo e mas a palavra de verificação é de outro ritmo: "fanki". rsrs