quarta-feira, 3 de agosto de 2011

os mil olhos do cego

“Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar”
Suassuna Noite – Pedro Luís

Expressa:
o que é, o que te basta?
Silencia o entardecer.

Enquanto o soul, soul,
corroída por mil olhos (nitroglicerina pura).

Canto poliglota,
de todas as palavras que um dia eu quis escrever,
e da semelhança que você aplica de forma totalmente voluntária,
trocando de personagem como quem troca de roupa.

De cá, brota o quadro do Déjà vu (frames por segundo),
que, sem lamúria,
chama o cheiro,
o sorriso,
multiplicando sentenças e silêncios.

Tudo que vem
e que se transforma surrealmente no que ouso chamar de realidade.

Transcendental:
Let me be!

Um comentário:

Luana Laux disse...

Adorei!
Transcender a realidade é difícil..melhor é se auto-mutar em ficção..Mas, dizem por aí que a ficção existe pra ajudar a entender a ficção da vida da gente..se for assim escreve um livro pra eu fugir.., ByeBye