quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Perfume
Flor minha.
Antítese de outrora.
Porto de agora.
Deixe-se acreditar:
hoje é dia de festa, de ousar na veste branca.
Conecte-se comigo.
Daquele jeito: distante e presente.
Sem malcriações, menina, sem mais crueldade.
Nosso amor - nascido do Caos,
da incerteza,
da desconfiança,
agora é o sentimento mais forte que existe.
É o bem querer, o querer melhorar.
Compreendo, comprometida e cumplice:
Avante, baby.
Saudades do futuro!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Contravenção, contradição: o telefone tocou novamente!
“Que uso o viés para amar
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida”
Ana C.
Melhor que não me atenda mesmo.
Que não leia o que eu escrevo também.
Melhor.
Mas é que, de repente, me veio esse mal-estar.
E a vontade de estar com você.
Mas melhor que esqueçamos o medo.
Esqueçamos tudo.
O primeiro beijo do ano, as noites quentes de verão, as gargalhadas, os nossos corpos se encontrando, a intimidade...
Ah, deixa pra lá!
As ameaças, inclusive.
Isso tudo é sensibilidade exarcebada.
Mas me desculpe pelas palavras lançadas: não há mais volta.
Culpa e medo, todo mundo tem!
Cumplicidade, ninguém mais.
Não te ligo mais, prometo.
E não sofra.
Não por isso.
Já basta, por aqui.
Não me ligue...
Não me atenda...
E finjo fingir que finjo
Adorar o fingimento
Fingindo que sou fingida”
Ana C.
Melhor que não me atenda mesmo.
Que não leia o que eu escrevo também.
Melhor.
Mas é que, de repente, me veio esse mal-estar.
E a vontade de estar com você.
Mas melhor que esqueçamos o medo.
Esqueçamos tudo.
O primeiro beijo do ano, as noites quentes de verão, as gargalhadas, os nossos corpos se encontrando, a intimidade...
Ah, deixa pra lá!
As ameaças, inclusive.
Isso tudo é sensibilidade exarcebada.
Mas me desculpe pelas palavras lançadas: não há mais volta.
Culpa e medo, todo mundo tem!
Cumplicidade, ninguém mais.
Não te ligo mais, prometo.
E não sofra.
Não por isso.
Já basta, por aqui.
Não me ligue...
Não me atenda...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Outra estação
A aura e a magia de alguém.
Seja:
meu oriente,
meu ocidente,
todas as direções,
a flor da minha manhã,
amanhã.
Apareça.
Assim, com os cabelos molhados, de camiseta branca, sorriso largo.
Para eu poder te enxergar, iluminante, e imergir.
Veranear contigo, alucinada.
- Uma pena que essa nova estação não pára de ameaçar o florecer do meu amor.
Congela tudo!
E vem viver a nossa eterna primavera?
Todas as cores,
todas as sensações:
versos livres de nós e nós.
Foto: Larianne Rocha
domingo, 20 de dezembro de 2009
Fluxo, refluxo...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Pintou o não querer
sábado, 12 de dezembro de 2009
Que Pena!
Que queria se casar comigo:
disse, sem cerimônia.
eu sorri.
Que a amava:
eu disse, sem cerimônia.
Ela sorriu.
Entre gargalhadas, declarações declaradas, beijos quentes.
Prometi paixão sem medo.
Ela, proteção.
E tudo que restou:
Uma pedra gigante lançada na intensidade;
Várias perdas.
Quase nada.
Sem praia,
sem atenção,
sem mais sorrisos,
ela se foi, sem cerimônia.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Surto anunciado
Um porre de Campari.
Um insight às avessas.
Ficou só.
Inteiramente.
Perdeu o chão.
Vulcanizou um sentimento adormecido:
Lava da sua paixão.
Por dias, andou desnorteada.
No deserto.
Esqueceu das tarefas, dos amigos.
Encasulou-se.
Surtou completamente.
Mas retornou,
gradativa e intensa,
para o amor de sua vida.
“De traços nórdicos” – dizia.
Coragem e risco.
Na verdade, nesses meses de separação, jamais tivera partido.
O coração disparado, as mãos trêmulas e os braços abertos.
Acolhida.
Por Ela, a sua.
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