quarta-feira, 26 de maio de 2010

Espelho


As cinzas de um sábado à tarde.

Quando a saudade aperta, o desespero se aflora.

Dor que é dor. Física, emocional, percebida pela luz verde.

Da lua que, por acaso, é cheia.

Cabeça que dói, nesse misto de mal-estar, que ora está ora não.

Estagnada.


Não há desejo,

há lembrança.

Construção alguma existe.

Mistério e letreiros tricolores piscam a incerteza.

S de tantas palavras.

S de solidão.

Sábado.

Esvaindo.

Nas cinzas do seu cigarro.

2 comentários:

A Insustentável leveza do Ser disse...

S de sua.!

Anônimo disse...

Solidão com tanto plural em volta.
Solidão com tanto plural dentro da gente que engasga e não deixa dizer palavra nenhuma.
Solidão... "foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas...
Isso lá é bom? Doce solidão"